sexta-feira, 6 de junho de 2008

Brasil leva "puxão de orelha" da ONU

Hoje, dia 01/06, o jornal O Estado de São Paulo divulgou, em seu site, que o Brasil está sendo pressionado a justificar-se diante de embaixadores, especialistas e ativistas, do mundo todo, sobre o que a ONU está chamando de "verdadeira crise de segurança pública" no país.

A Organização das Nações Unidas convocou os países para uma convenção em Genebra, no dia 02/05, nesta segunda, para realizar um debate cujo tema será "A violência policial no Brasil". E mais, a ONU cobrará do governo ações emergenciais para evitar o agravamento da crise. A convenção contará com a presença do relator da ONU para assassinatos sumários, Phillip Alston.

Segundo O Estado de São Paulo, Philip apresentará sua avaliação sobre o Brasil ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e acusará a polícia de envolvimento com grupos criminosos e formação de esquadrões da morte. O relator ainda sugerirá medidas como: Reforma do sistema judiciário para poder julgar policiais; maiores salários aos policiais para que não caiam em esquemas de corrupção; uma ampla investigação na atuação das polícias; monitoramento das prisões; e maiores recursos para os ministérios públicos.

Alston afirmou ainda que "É desconcertando ver que poucos homicídios são condenados".

"Organizações não-governamentais (ONGs), como a Conectas, Gajop e Justiça Global, enviaram à ONU e aos governos uma carta na semana passada alertando que o Brasil até agora não implementou as recomendações da entidade. "As organizações destacam que os casos de execuções sumárias pela polícia se agravaram em 2008", informou a carta das entidades. A ONU alerta que entre 45 mil e 50 mil pessoas são vítimas de homicídios no Brasil por ano e as táticas da polícia e do governo não estão dando resultados." (O Estado de São Paulo,)

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